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No meio esportivo, este fim de semana mostrou a importância do coletivo.
No futebol, o Corinthians realizou uma bela partida e conseguiu neutralizar o time do Santos, que parecia acreditar ter a capacidade de vencer a qualquer momento pela qualidade de seus jogadores. No basquete, os meninos que aparentemente não gostam do Lula dominaram os hermanos até a hora que decidiram resolver a partida na base da individualidade. Resultado, o Brasil perdeu uma grande chance de garantir sua volta aos Jogos Olímpicos contra o desfalcado e por isto inferior, no ponto de vista individual, time da Argentina.
Na ginástica, Daiane dos Santos, Daniele Hypólito, Laís Souza, Khiuani Dias e Ana Cláudia Silva garantiram a equipe feminina nos Jogos de Pequim.
A esta altura, quero afirmar que não sou um defensor voraz da tática e da chamada disciplina organizacional, termo esse aparentemente retirado de livros de Administração.
Nem sequer me considero um fã. Apenas considero-o importante.
O Corinthians venceu o Santos de Pet, Pedrinho, Kléber e Fábio Costa graças ao enorme esforço de seus atletas, que correram o jogo inteiro sabendo que essa seria a única maneira de parar a equipe praiana. Os santistas não tiveram sucego durante os 90 minutos, porém, seus "craques" não tiveram a capacidade, ou seria vontade, de superar o afinco corinthiano. Ainda assim, a correria e disciplina de Nilton e seus companheiros teriam pouco adiantado se o volante em questão não acertasse a cobrança de falta mais bonita que vi na temporada, ou se o goleiro Felipe não tivesse operado dois ou três milagres debaixo das traves, ou ainda se Arce não tivesse sido certeiro na cabeçada do segundo gol após bela assistência de Finazzi.
Em Las Vegas, o desespero tupiniquim ao ser ultrapassado pela argentina no 3º quarto talvez não ocoresse caso o treinador nacional fosse alguém que soubesse armar uma seleção. Faltaram jogadas treinadas e variações das mesmas. MAS, caso os argentinos não contassem com Scola e seus 27 pontos e 9 rebotes, dificilmente conseguiriam o triunfo.
Na ginástica, com as consagradas Daiane dos Santos e Daniele Hypólito, coube a Jade Barbosa garantir imprtnate parte dos 232,250 pontos obtidos pela equipe.
Conforme o começo deste texto, este fim de semana mostrou a importância do coletivo. Mas é o talento individual que decide.
3 comentários:
Pedro...
o talento individual eh impotantissimo, mas continuo achando que o mais importante é o coletivo...
Temos varios exemplos de coletivos q funcionam bem e vencem, como a seleção brasileira de volei, onde não há um destaque individual, e sim coletivo!!!
Concordo com o velho Provérbio...
"a união faz a força..." e como faz...
Abraços...
Zizou,
A seleção de vôlei é tão carente dedestaques individuais que seus jogadores atuam nos maiores times do mundo e sempre tem um brasileiro sendo eleito o melhor em alguma coisa em todos os torneios.
Mas Pedro, na seleção de volei não há um destaque...e sim um coletivo... tanto q se tem alguem q se destaca e é lembrado toda hora ao falarmos da seleção, esse alguem é o técnico Bernardinho...
não tem nenhum ali q é melhor q o outro... tanto q tem uns q acham q o mrlhor do time é o ricardinho, outros o gustavo, outros o giba, outros o serginho...e por ai vai...
a seleção como um todo é cheia de talentos individuais...mas se destaca muito mais pelo coletivo...
Abraços...
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