
A jogadora Marta, autora de dois gols na goleada contra os Estados Unidos que deu ao Brasil o ouro no Pan 2007, foi medalha de prata na Olimpíada de Atenas e eleita a melhor jogadora do mundo em 2006. Mas nenhuma emoção se compara à sentida quando venceu o último degrau da escadaria que conduz ao gramado do Maracanã. “Ver aquela multidão em festa é algo indescritível, inesquecível”, disse, antes de cair em lágrimas. Pouco antes, a jogadora recebeu uma homenagem digna dos maiores ídolos do futebol brasileiro. Ela cravou seus pés na calçada da fama situada na entrada da tribuna de honra do estádio. Agora ela está ao lado de Pelé, Zico, Didi e outras lendas dos gramados.
Presente ao Maracanã, o ministro do esporte Orlando Silva Jr. enalteceu a festa da torcida e o talento das meninas do Brasil. “Foi espetacular. A torcida fez uma festa linda e dentro de campo o Brasil deu um show, com um futebol de altíssimo nível”, disse.
Silva Jr. aproveitou a ocasião para anunciar que está empenhado em atender a uma das mais antigas reivindicações das jogadoras do País: a criação de um campeonato nacional de futebol feminino. Sem torneios para disputar, as principais atletas brasileiras são obrigadas a migrar para Europa e Estados Unidos, que além da boa remuneração dão oportunidade para as jogadoras se manterem em atividade.
“Precisamos criar uma liga nacional feminina. O País deve isso a essas meninas. Com a liga poderemos revelar novas jogadoras e oferecer oportunidade para que as nossas atletas continuem jogando no Brasil”, falou Silva Jr..
O caso de Marta é o exemplo que o ministro quer evitar. Aos 21 anos, essa alagoana de Dois Riachos, eleita pela Fifa a melhor do mundo no ano passado, deixou o Brasil aos 17 anos para jogar na Suécia, onde atua pela equipe do Umea. Apesar de estar feliz e adaptada ao país nórdico, ela não esconde o desejo de um dia voltar a jogar no Brasil. A criação da liga pode ser a realização do sonho da maior jogadora de futebol feminino do mundo.
Presente ao Maracanã, o ministro do esporte Orlando Silva Jr. enalteceu a festa da torcida e o talento das meninas do Brasil. “Foi espetacular. A torcida fez uma festa linda e dentro de campo o Brasil deu um show, com um futebol de altíssimo nível”, disse.
Silva Jr. aproveitou a ocasião para anunciar que está empenhado em atender a uma das mais antigas reivindicações das jogadoras do País: a criação de um campeonato nacional de futebol feminino. Sem torneios para disputar, as principais atletas brasileiras são obrigadas a migrar para Europa e Estados Unidos, que além da boa remuneração dão oportunidade para as jogadoras se manterem em atividade.
“Precisamos criar uma liga nacional feminina. O País deve isso a essas meninas. Com a liga poderemos revelar novas jogadoras e oferecer oportunidade para que as nossas atletas continuem jogando no Brasil”, falou Silva Jr..
O caso de Marta é o exemplo que o ministro quer evitar. Aos 21 anos, essa alagoana de Dois Riachos, eleita pela Fifa a melhor do mundo no ano passado, deixou o Brasil aos 17 anos para jogar na Suécia, onde atua pela equipe do Umea. Apesar de estar feliz e adaptada ao país nórdico, ela não esconde o desejo de um dia voltar a jogar no Brasil. A criação da liga pode ser a realização do sonho da maior jogadora de futebol feminino do mundo.
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O site, ou sítio para alguns, de onde retirei a notícia pertence ao Ministério do Esporte. O Pan do Rio foi marcado por promessas: prometeu-se fazer o maior Pan da história, provavelmente conseguiram, mesmo que com um enorme estouro no orçamento; também prometeram, ao ver o impacto que as bravas jogadoras de futebol do Brasil tiveram com o público, como ocorreu nos Jogos Olímpicos de 2004, criar uma liga de futebol feminino no país.
Parece ser rotina dos dirigentes brasileiros brincar com as moças que encantam e defendem o futebol nacional quase que sem apóio.
O texto do Ministério diz o seguinte: "Sem torneios para disputar, as principais atletas brasileiras são obrigadas a migrar para Europa e Estados Unidos, que além da boa remuneração dão oportunidade para as jogadoras se manterem em atividade."
Atividade, etâ palavra bonita. As melhores jogam no exterior, como ocorre no masculino; contudo, diversas atletas que fizeram o Galvão berrar de alegria por golear o time universitário americano - não quero com esse comentário dizer que as brasileiras são uma enganação, muito pelo contrário; elas tinham noção que contra a seleção estadunidense o único resultado aceitável seria a goleada - passarão o resto do tempo, assim que o Mundial acabar sem muita atividade, pois o Ministério e a CBF não são capazes, ou não teriam real interesse em promover a modalidade. No ano que vem, receberão a responsabilidade de brigar por medalha em Pequim.
Por isso, pelo fim das promessas aproveitadoras, o Esporte é (quase) tudo! vai começar a encher o saco das autoridades até conseguir uma resposta de a quantas anda o projeto para o futebol feminino na Brasil.
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