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Paulo Rogério de Aquino é figura carimbada na Polícia de São Paulo. Já foi diversas vezes convidado a participar de reuniões com a finalidade de resolver o problema da violência, especialmente por parte das "torcidas" organizadas.
Sempre teve voz cativa em mesas-redondas de domingo a noite e concorreu à deputado estadual pelo PV nas últimas eleições.
Também sempre conversava com o atual deputado tucano Fernando Capez, aquele mesmo que fracassou, como promotor público, no combate à violência nos estádios em São Paulo, mas se elegeu à custa dos holofotes que iluminaram seu insucesso.
Porém, esse tal de Paulo não é um cara legal. Tão legal que seu nome de guerra é Paulo Serdan, líder da Mancha Alviverde, principal organizada que diz torcer para o Palmeiras. Serdan é tudo menos discreto, sendo já flagrado pela Rede Globo numa briga pós-jogo. Ato que ele negou, mesmo com as imagens mostrando que mentia. Ontem a noite, enquanto eu assistia à ESPN Brasil, ouvi Juca Kfouri noticiar o fato de Serdan ter agredido o treinador do sub-14 do Palmeiras, o Marcinho, após esse ter retirado o filho dele do jogo. A partida aconteceu no CT Rei Pelé. Não noticiei o fato antes pois não tive oportunidade.
Paulo invadiu o campo, socou e chutou as costas do treinador, quebrando-lhe as costelas na frente de seu filho e dos demais atletas.
Hoje, Gilberto Cipullo, vice-presidente do Palmeiras, divulgou uma nota de repúdio ao ato cometido por Serdan, mas garantiu que o jovem Caíque, continuará nas categorias de base do clube.
Nenhuma menção foi feita sobre ir à Justiça e cobrar Serdan criminalmente.
Por quê?
Um comentário:
Pra responder a pergunta, eu diria que devemos tomar cuidado ao falar sobre tal figura, pois podemos nos dar mal...hehe
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