domingo, 4 de novembro de 2007


O Esporte é (quase)tudo! tem se dedicado a criticar aqueles que destroem o esporte nacional.


Por falta de condições, temos nos dedicado quase que exclusivamente ao futebol feminino, tantas vezes enganado pela CBF e por seu presidente, o senhor Ricardo Terra Teixeira.


Teixeira está no poder desde que seu sogro João Havelange deu-lhe o cargo.
Em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, ele completará um quarto de século a frente da Confederação.
25 anos de poder absoluto. Como?
Analisemos alguns fatos; se quando esteve ameaçado pela CPI do Futebol, precisou usar a tal "bancada da bola", um bando de políticos que tinham como função defendê-lo; Teixeira conta agora com o apóio do alto escalão do governo, apóio esse construído com inteligência por ele.
Em 2004, o presidente Lula buscava tornar-se uma liderança de significância mundial, percebendo isso, Ricardo Terra Teixeira habilmente reforçou a influência política da CBF enviando a seleção brasileira ao Haiti para a partida pela paz. O Brasil fez 6 a 0, Lula mostrou-se um líder para o mundo e Teixeira estreitou muito seus laços com o governo. Talvez o único lamento que tenha seja o fato de ter aberto mão da quantia de US$ 1 milhão pela jogo.
Agora, Teixeira é definitivamente o dono da Copa, do futebol brasileiro. E sendo o esporte tão importante para o país, ele pode ser considerado uma das pessoas mais influentes do cenário político nacional. Ao ponto de ter levado para Zurique 12 governadores, o presidente e ministros.
Vale lembrar que o o ministro do Esporte esteve na última reeleição(?) de Ricardo.
A importância política dele reflete no Esporte. Como é importante receber favores da CBF, políticos usam recursos para realizar pseudo-investimentos. Algo que não ajuda efetivamente o desenvolvimento do ESPORTE brasileiro.
Você pode encontrar mais detalhes na edição desse mês da revista Carta Capital, já nas bancas.
Para ver um trecho da reportagem de capa, acesse: http://www.cartacapital.com.br/edicoes/469/o-oligarca-do-futebol

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